Uma Garrafa no Atlântico
O livro se trata de uma garota que jogou uma garrafa no oceano com suas magoas, e que foi parar na Nova Zelândia .
Nara assediada por reporteres na escola e na porta do edifício, querendo fazer entrevistas e materias. Um dia quando Nara chegou em casa, havia um repórter a esperando-a (Luis), mas Luis não queria fazer uma matéria pequena como as outras ele queria reconstruir a historia para uma reportagem especial de capa, com fotos de Nara e Glenn nos lugares onde a garrafa foi lançada e encontrada. Nara pensou que poderia chamar o professor Valdir e seu Júlio para as Fotos em Camurupim.
Marcaram as fotos para sábado. Foram no Rio Potengi para buscar Netuno no carro da reportagem, seu Julio os esperava junto com o seu neto caçula para não perder a bagunça. Para dar mais realidade as fotos Vava chamou os amigos, e apareceram todos em Camurupim, com meia luzia de garrafas de champanhe que foram bebendo para refazer a pilha vazia como no dia do réveillon. Na hora das fotografias Nara fingiu escrever uma carta lembrando os sentimentos de três anos atras.
Glenn retornando o e-mail dois dia mais tarde, soube que também havia acontecidocom ele, no e-mail seguinte “Porque você acha que nossa historia está fazendo tanto sucesso?” perguntou Nara, na mensagem seguinte Glenn respondeu “Exatamente por aquilo que eu disse. Você não ouviu a musica de Sting?”. Sim, Nara tinha passado horas ouvindo o cd mas não tinha prestado atenção na letra : Num gesto desesperador, um solitario náufrago na vida jogava uma garrafa no mar. E um ano depois ao acordar uma manhã, ele não podia acreditar no que via. Cem mil garrafas vinham pelo oceano em sua direção como resposta. Nara tinha conversado longamente com o reporter da revista aventura, Luis sonhava em dar um desfecho especial a sua materia no final da entrevista perguntou-lhe se gostaria de conhecer Glenn pessoalmente. “Ja pensou uma foto de vocês dois junto? Seria o máximo” Perguntou Luis, Nara respondeu “Se sua revista pagar minha viagem a Nova Zelândia...” disse Nara em tom de deboche “Bem se fosse mais perto eu tentaria converser o o editor, mas você sabe como é contenção de despesas” respondeu Luis.
“E agora o que mais poderia acontecer?” Nada, desanimou. Apenas voltar a rotina esperar a revista aventura sair e guarda-la como lembrança. E foi então que recebeu uma de Glenn uma proposta que veio de incendiar tudo de novo “Descobri um jeito de nos vermos, Nara. Devolverei sua garrafa em mãos. Prometo” escreveu Glenn. Nara imaginou que fosse brincadera, mas quando viu que o plano dera viavel foi vindo uma alegria sem tamanho. Glenn sugeriu em se encontrar nos Estados Unidos nas férias de Julho, pois justamente nessa época ela iria estudar lá e ele visitaria seu irmão.
Nara lembrou na hora de Luis o repórter que poderia acontecer a foto dos dois juntos, Luis falou com o editor em São Paulo e em minutos estava tudo resolvido. Na escola Nara dedicou-se interamente ao inglês. Sua mãe Cibele escolheu um intercâmbio que entregaria sua filha aos cuidados de uma família na Flórida.
Professor Valdir tinha levado Nara ao aeroporto e dado uma garrafa de champanha para o garoto. Quando chegou lá foi recebida pela “Família” que levou alguns presentes. Nara chegou ao restaurante onde eles combinaram viu um rapaz alto que vinha se aproximando com uma garrafa e dois bichinho de pelúcia uma ovelha e um kiwi e então vira no oceano atas dele igualzinho a cação, centenas de garrafas com luzes nas rolhas. Foi quando se encontraram e se abraçaram, os flashes flagraram suas emoções. Essa seria a foto perfeita para a capa da revista de Luis, que passou a matéria para São Paulo. Nara e Glenn se entendiam tão bem que nem precisavam se falar.
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